Como escolher a mamadeira para o bebê?

Seu bebê usa mamadeira? Ele se engasga ou parece que ele não consegue sugar direito? Será que o bico errado pode prejudicar o bebê?

O aleitamento materno é a forma mais eficaz de alimentar seu bebê e também uma ginástica excelente para o desenvolvimento da face, crescimento e desenvolvimento que vão definir os padrões das funções de respiração, fala e alimentação.

Quando a mãe não consegue amamentar, o uso de mamadeiras está indicado e escolher a mais adequada nem sempre é uma tarefa fácil.

bico da mamadeira deve ser sempre menor do que a largura da língua do bebê. Seucomprimento deve ser mais longo para facilitar a “pega” e a devida sucção.

Desta forma, a língua terá liberdade para trabalhar e estimular a deglutição mantendo a língua como uma concha que abrigará o leite a ser engolido.

 

Com relação ao furo do bico, em geral o furo original tem um tamanho certo para o fluxo de saída do líquido de acordo com o que o bebê esteja amadurecido para engolir, sem engasgar, em cada ciclo de sucção.

Não devemos aumentar o furo do bico com o intuito de facilitar ou aumentar o fluxo. Em geral, encontramos no mercado diferentes diâmetros de furos nos bicos das mamadeiras. Eles são tamanhos tipo 1, 2 e 3 (quanto maior o número maior é o diâmetro do furo). Normalmente as embalagens apresentam o número do bico e para qual faixa etária é indicada.

Não devemos aumentar o tamanho do furo para facilitar a saída do líquido porque é importante que a criança realize algum esforço na sucção. Muitas mães acreditam que é possível favorecer a saída do líquido que o bebê ingere em seu processo de crescimento, aumentando o tamanho dos furos possibilitando fluxos maiores de líquidos, esquecendo que quanto maior for o bebê, mais força ele deve realizar para sugar.

Sendo assim, do nascimento até 3 meses de idade, dos 3 meses até 6, 9 ou 18 meses os furos e bicos somente poderão ser considerados funcionais quando limitados às idades corretas ou quando um profissional faz a medição das dimensões das arcadas do bebê para adequar aos tamanhos de bicos e furos encontrados no mercado. Assim, um bico comprido e fino com as dimensões adequadas faz com que a língua mantenha um tamanho e formato de “concha”. Desta forma o leite é armazenado e facilmente engolido.

É importante solicitar a ajuda de um profissional para a definição das medidas do tamanho do palato (céu da boca) do bebê. A avaliação da tonicidade muscular da língua também pode demonstrar se o tamanho do bico e do furo da mamadeira estão influenciando positivamente o crescimento e desenvolvimento da deglutição do bebê.

Quando começam a aparecer os dentes de leite a criança já deve iniciar com as papinhas e alimentação complementar, assim, o uso de colheres pequenas durante a fase de erupção dos dentes já é indicada. As diferentes texturas dos alimentos vai orientar a futura função de mastigação.

A mastigação é uma função aprendida. O estímulo à mastigação e introdução de diferentes alimentos e texturas vai ajudar ao desenvolvimento e crescimento das arcadas e ao estabelecimento mastigação vigorosa e bilateral (alimento levado aos dois lados da boca para ser triturado).

PRA MIM AS MELHORES SÃO DA MARCA MAM OU AVENT, USO CHUPETAS MAM NOS MEUS FILHOS E MAMDEIRAS AVENT, TANTO AS DE ÁGUA, COMO AS DE SUCO E AS DE MINGAU. ELES HOJE ESTÃO COM 1 ANO E 4 MESES E A DENTIÇÃO É PERFEITA SEM CONTAR QUE ELAS COOPERAM MUITO PARA NÃO TER GASES E CÓLICAS, SUPER RECOMENDO. ( Fabi Souza)

 

Cuidados no pós-parto

Alguns cuidados são necessários para que a recuperação seja tranquila e a mamãe possa ficar relaxada mais cedo para se dedicar ao seu bebê

O puerpério, ou pós-parto, é o período que se inicia após a dequitação (saída da placenta) e termina com a primeira ovulação da mulher. A primeira ovulação nas mulheres que não amamentam ocorre entre 6 e 8 semanas após o nascimento do bebê. Nas mamães que amamentam isso pode acontecer depois de 6 a 8 meses. Esse é um momento de mudanças físicas, fisiológicas e psíquicas.

Como o período em que a primeira ovulação acontece é imprevisível, se a mamãe não quiser ficar grávida é essencial que use algum método contraceptivo para não correr riscos. Para saber o melhor método, converse com seu médico.

O puerpério é dividido em três fases:

  • Puerpério imediato (do primeiro ao décimo dia).
  • Puerpério tardio (do décimo ao quadragésimo quinto dia).
  • Puerpério remoto (além do quadragésimo quinto dia, até retornar a função reprodutiva da mulher).

 

Após o parto normal, a mulher já pode andar e comer, mas a mamãe não deve se levantar sozinha, pois perdeu muito sangue durante o parto e isso pode fazer com que a pressão arterial caia e cause até desmaios.

Já no parto cesária, a mulher deve permanecer em repouso na cama já que realizou um procedimento cirúrgico. Mas não por muito tempo, pois permanecer deitada no leito por muito tempo aumenta o risco de trombose no período pós-parto. É recomendado que a mamãe levante somente com auxilio da enfermagem após 12 horas do parto. A alimentação após a cesariana é iniciada gradualmente após 6 horas.

A alta hospitalar acontece a partir de 48 horas do parto normal e 72 horas após a cesariana se tudo ocorrer bem, e se obstetra, neonatologista e pais estiverem de acordo. Exercícios pré e pós-natal orientados são fundamentais para o mais rápido estabelecimento da mulher.

Um corrimento vaginal (lóquios) parecido com a menstruação ocorrerá por cerca de 20 a 30 dias. Nos primeiros dias será vermelho e intenso tendendo a diminuir e ficar acastanhado até transparente. Se dentro de 30 dias esse corrimento não diminuir ou aumentar, tiver mau cheiro, coágulos ou secreção purulenta com febre, é melhor avisar o médico, pois pode ser sinal de alguma infecção.

Nas nutrizes (mamães que amamentam) ou nas mulheres submetidas à operação cesariana com limpeza abundante da cavidade uterina, os lóquios costumam ser de menor intensidade.

Mudanças no útero - O útero é primeira mudança sentida pela mulher. Após o parto, ele deve estar duro e firme e geralmente uma enfermeira irá examiná-lo várias vezes durante algumas horas. O útero se contrai naturalmente para prevenir hemorragia e para retornar ao tamanho que era antes da gravidez. As contrações podem acentuar-se durante a amamentação, provocadas pela estimulação da sucção dos mamilos. Até o final do primeiro mês, diminuindo cerca de um centímetro por dia, o útero retorna ao seu tamanho original.

Os seios estão se preparando para alimentar o bebê por isso tornam-se doloridos. A amamentação fará com que alivie a dor. Se sentir dores fortes, endurecimento das mamas e febre, procure seu médico. Não esqueça de pedir o máximo de informações sobre amamentação com os profissionais que te atenderão no pós-parto. O leite materno é o melhor alimento para seu filho e a amamentação faz com que seu corpo volta o mais rápido ao que era antes da gravidez.

O intestino costuma ficar mais lento e acumular gases, podendo aparecer hemorroidas e um certo inchaço na barriga. Nas primeiras vezes, poderá sentir um pouco de dor e também de medo que os pontos rompam, com o esforço. O relaxamento da musculatura abdominal e perineal, a episiotomia e hemorroidas deixam a mulher com intestino preso.

Nas pacientes submetidas à operação cesariana, a obstipação (intestino preso) pode chegar até 72 horas. Recomenda-se ingerir alimentos ricos em fibra, frutas como mamão, ameixa e laranja, além de beber bastante água, pelo menos dois litros por dia.

A região perineal, principalmente se a episiotomia tenha sido feita, e a região do corte cirúrgico na cesárea podem doer. Caso isso ocorra, a mamãe terá a receita médica de analgésicos.

Essas regiões devem estar sempre limpas. Existem exercícios para melhor cicatrização. Seu médico pode te orientar.

Incontinência urinária - Pode ocorrer incontinência urinária devido a lesões traumáticas nos primeiros dias após o parto.O controle será readquirido com a ingestão de muito líquido e exercícios. Se tiver dores, dificuldade ao urinar ou necessidade de urinar com freqüência, deve procurar assistência médica.

As manchas na pele que ocorreram durante a gravidez tendem a diminuir. Por vezes não somem por completo. As estrias tendem a diminuir devido à perda de peso e a se tornarem menores e brancas. Algumas mulheres têm tendência a apresentar pele seca, queda acentuada de cabelo durante 3 a 6 meses após o parto e unhas quebradiças.

Logo após o parto a mulher perde de 5 a 6 quilos e com a normalização do metabolismo poderá perder até 3 quilos nos dez primeiros dias. Enquanto o metabolismo não se normaliza, a mulher pode sentir-se muito cansada pelo parto e por ter um novo “trabalho”, o bebê. Precisa de ajuda até pegar o ritmo.

Recomeço com o papai - Depois de exames e liberação do obstetra, a vida sexual pode ser retomada. Isso deve acontecer de 30 a 40 dias após o parto. Com as alterações hormonais a vagina está mais ressecada e a libido pode estar em baixa. Aos poucos, a mamãe e o papai encontrarão a melhor maneira de recomeçar.

A sensibilidade da mamãe nessa época fica aflorada. É a época em que todos os sentimentos se misturam. Seja ele sentimentos de alegria pela chegada do novo serzinho, de medo, insegurança e ansiedade por não saber se vai cuidar dele direito, se vai conseguir ser mãe e mulher e necessidade de muito carinho ou de atenção por parte do marido. Mamãe, saiba que sentir-se assim é normal.

Mas se a sensação de incapacidade, tristeza e crise de choro não deixar a mamãe cuidar do seu bebê e continuar sua vida como sempre, isso pode ser depressão pós-parto. Nesse caso, existe a necessidade de cuidados profissionais.

Aos poucos conhecendo o bebê e se acostumando com a nova rotina, a mamãe se ajeitará naturalmente e passará por esse período sem maiores problemas.

 

Vivo enjoada e indisposta. Será que o enjoo vai afetar o bebê?

Os enjoos não ameaçam o bem-estar do bebê, desde que você consiga se alimentar de forma balanceada e tome bastante líquido. 

A maioria das mulheres que sofrem de enjoos percebe bem rápido o que lhes faz mal para o estômago, e sente qual é o melhor momento para tentar comer. 

Caso o suplemento vitamínico prescrito pelo médico dê enjoo, tente tomá-lo junto com a comida ou à noite. Se mesmo assim você não aguentar, fale com o médico. Sempre ajuda comer alimentos que tenham as vitaminas de que você e o bebê precisam

Se por acaso você estiver vomitando sem parar, é melhor falar com o médico, porque existe um problema, chamado hiperemese gravídica, que causa desidratação e pode ser tratado com medicamentos. 

 

Existe alguma coisa que alivie o enjoo na gravidez?

Infelizmente, não existe uma fórmula mágica para acabar com todo o enjoo da gravidez, mas há sim alguns truques para minimizá-lo o máximo possível e melhorar a sua vida enquanto não chega aquele dia incrível em que você não sentirá mais nada. 

Nesse meio tempo, para prevenir -- ou pelo menos amenizar -- o enjoo, você pode tentar: 
  • Ficar longe de comidas e odores que façam você sentir náusea. Se, por um acaso, tudo o que vir pela frente provocar enjoo, não se preocupe muito neste momento com a "alimentação ideal da grávida" e coma somente aquilo que apetecer. É melhor se alimentar com algo que fique no estômago do que comer o almoço perfeito e depois vomitar. Quando estiver mais disposta, você poderá se concentrar em uma dieta saudável e balanceada.

  • Consumir alimentos mais frios ou em temperatura ambiente. Geralmente, quanto menos aquecidas, menos cheiro exalam as comidas. E, em geral, comidas e bebidas frias têm mais chance de parar no estômago.

  • Deixar um lanchinho, como bolachas cream cracker ou de água e sal, no criado-mudo. Antes de levantar, de manhã, coma um pouco das bolachas, sem água, e espere uns 20 a 30 minutos para sair da cama. Se você enjoa à noite, experimente também comer algumas bolachas salgadas.

  • Fazer refeições frequentes e pequenas. O estômago vazio piora a náusea. Tente comer alimentos menos condimentados e ricos em proteínas, bons para combater o enjoo. Tudo bem comer o que você tem vontade, mas fique longe de comidas muito fortes (especialmente se você não estiver acostumada), ácidas ou gordurosas, porque podem irritar mais ainda o seu estômago.

  • Restringir temporariamente os líquidos. Embora seja importantíssimo se manter hidratada, nos dias em que o enjoo estiver pior tente limitar a ingestão de líquidos durante as refeições para que sobre um espaço no estômago para as comidas que podem combater a náusea. 
     
  • Tomar vitamina B6, se o médico sugerir. Ainda não se sabe exatamente a razão, mas a vitamina B6 ajuda a combater a náusea mais severa de algumas mulheres. Vale lembrar: nunca tome nenhum remédio sem falar antes com o obstetra.

  • Experimentar um suplemento vitamínico sem ferro. Como o ferro é mais pesado para o sistema digestivo, pergunte para o médico se você pode tomar um suplemento vitamínico sem ou com menos ferro, desde que não esteja anêmica. Os médicos costumam receitar vitaminas que contenham ferro só depois do primeiro trimestre, quando os enjoos estão melhorando. Além disso, vale a pena experimentar uma marca diferente de vitamina para ver se a náusea diminui e também mudar o horário de tomar da manhã para a noite, antes de dormir.

  • Manter alguma coisa para comer sempre à mão. Pode até ser dentro da bolsa ou da gaveta do trabalho. Bolachas simples, barras de cereal e torradas são boas opções que não exigem geladeira.

  • Cheirar limão. O cheiro de um limão cortado pode ajudar a amenizar a náusea. Você também pode tomar chá gelado com limão ou colocar rodelas de limão na água com gás. 
     
  • Incluir gengibre na alimentação. Pesquisas mostram que o gengibre ajuda a acalmar o estômago. Você pode cortar fatias ou ralar o gengibre para fazer um chá. Balas de gengibre também servem. Cuidado para não exagerar na dose, porque os efeitos de excesso de gengibre não gravidez ainda não são conhecidos. Ou seja, nada de ficar com bala de gengibre o dia todo na boca.

  • Comprar uma pulseira anti-enjoo. Trata-se de um tipo de pulseira de algodão encontrada em farmácias e, muitas vezes, em lojas de produtos náuticos. Colocada no pulso, ela tem um botão de plástico no meio que exerce suave pressão em um ponto de acupuntura do corpo responsável por produzir a náusea no cérebro. É também conhecida como pulseira de acupressão.

Se estiver vomitando muito, não deixe de falar com o médico. Existe uma condição chamada hiperemese gravídica, quando os vômitos acabam causando desidratação. Há medicamentos e tratamento para garantir a sua saúde e a do seu bebê.



 

É verdade que o bebê sente quando a mãe está estressada?

Não existem evidências claras de que os bebês sintam as emoções negativas maternas durante a gestação, até porque isso seria muito difícil de comprovar. 

O que sabemos concretamente é que, em situações de estresse, a grávida libera uma grande quantidade de adrenalina no sangue, e o coração dela bate mais rápido. Quando isso ocorre, a frequência cardíaca do bebê também sobe, mas isso não parece levar a outras repercussões negativas no feto.


 

Alimentação por idade: 1 ano a 1 ano e meio


Enjoados para comer

Agora que seu filho está maior, é muito provável que ele se torne uma criança bem diferente do que era na hora de comer. A recusa dos alimentos é típica desta idade. Pode ser que na semana passada ele tenha devorado o purê de batata baroa (mandioquinha), e hoje esteja cuspindo por todo lado. 

Ou então a criança come superbem no almoço, mas no jantar faz praticamente uma greve de fome (ou vice-versa). 

Um dos motivos para tamanha inconstância são as mudanças no ritmo de crescimento depois do primeiro aniversário. Do nascimento até fazer 1 ano, seu filho praticamente triplicou de peso, e aumentou de altura em 50%, ou até mais. Prepare-se, porque agora ele vai começar a engordar entre 1,5 kg e 3 kg... por ano! E o crescimento vai ser mais lento. 

É normal os bebês rechonchudos começarem a "afinar" depois de fazer 1 ano, e isso não é ruim. Só mostra que o corpo está mudando, seguindo as tendências genéticas da família e sofrendo os efeitos da atividade física bem mais intensa. 

Além disso, a criança está tão preocupada em explorar o mundo que não sobra tempo nem interesse para pensar em comida. 

Uma das soluções é oferecer vários lanchinhos nutritivos durante o dia, em vez de dar um pratão na hora do almoço. Lembre-se de que o estômago da criança ainda é pequeno. Se ela não quiser comer, paciência. Ela não vai morrer de fome, você precisa acreditar nisso com todas as suas forças! "Casa que tem comida não tem criança desnutrida", já diziam os médicos de antigamente. 

Aprendendo a ser independente

Se ele não está tão interessado em comer quanto você gostaria, tente não se preocupar tanto, pois seu filho vai acabar comendo o suficiente para se manter. Ele já consegue pegar alguns alimentos com a mão e vai querer aprender a usar a colher, embora tenha problemas para acertar a pontaria. 

Quando a criança está muito esfomeada, pode não ter paciência de tentar comer sozinha, e aí é melhor você dar a comida na boca mesmo. O prato já pode ser o mesmo do resto da família -- nada de comidinha especial, a não ser que vocês estejam comendo alguma coisa superapimentada, por exemplo. Procure incluir seu filho nas refeições à mesa com os adultos e crianças maiores. 

Ele também já consegue segurar um copo de treinamento, com tampa, sozinho. O ideal é começar desde já os esforços para largar a mamadeira, pelo menos para outras bebidas que não o leite. 

Comida saudável

Procure reduzir o quanto conseguir o consumo de alimentos muito doces ou gordurosos, como chocolate, bala, refrigerante, salgadinho e frituras em excesso. Você tem uma enorme vantagem, em especial se não tem filhos mais velhos. Como ele ainda é pequeno, se não experimentar alguma coisa hiperdoce (como uma barra de chocolate), não vai ficar hipnotizado tão cedo pela "tentação". 

O paladar da criança está se formando. É uma ótima fase para iniciar uma boa educação alimentar. Vale a pena expô-lo apenas a sabores mais suaves, naturais, em vez de acostumá-lo a temperos fortes e artificiais. 

Depois do primeiro aniversário, o leite de vaca integral, comum, do supermercado, já está liberado (se for fresco precisa ferver por três minutos). Ou você pode adotar fórmulas infantis em pó enriquecidas com ferro e vitaminas, se seu pediatra preferir. E, é claro, pode continuar amamentando, pois os especialistas recomendam o leite materno até pelo menos 2 anos. 

O leite semidesnatado só devem ser dados a partir dos 2 anos de idade, e o desnatado só a partir dos 5, e mesmo assim se o pediatra considerar adequado. 

Procure oferecer entre 350 ml e 450 ml de leite por dia, não mais do que isso. O excesso de leite não vai deixar espaço para outros alimentos, que possuem outros nutrientes igualmente necessários. Se seu filho não gosta de leite, tente oferecer outros derivados, como mingau, queijo, requeijão, iogurte ou sobremesas lácteas. Três porções de iogurte, queijo ou leite por dia já são suficientes. 

Como deixar a comida interessante

Faça bastante festa quando seu filho demonstrar que gostou de algum alimento. Repita para todo mundo que aquele é um do seus alimentos favoritos, e ao mesmo tempo continue oferecendo novidades. 

Também vale a pena apelar para a criatividade: você pode criar uma "paisagem", com árvores de brócolis, um rio de feijão e uma montanha de purê de batata. Outra idéia é cortar sanduíches com cortadores de biscoito, em formatos divertidos. 

Guia prático para a alimentação entre 1 ano e 1 ano e meio

Obs.: Não precisa ficar desesperada se seu filho estiver comendo bem mais ou bem menos que as quantidades descritas aqui. Elas servem somente como base. Em caso de dúvida ou preocupação, converse com o pediatra. 

Sinais de que a criança está pronta para começar a tentar comer sozinha: 
- Pode usar a colher sozinha (embora nem sempre acerte o alvo!) 

O que oferecer: 
- Leite materno ou integral (ou tipo A): pode ser o comum, do supermercado, ou fórmulas infantis, se o pediatra sugerir 
- Outros derivados de leite: queijo, iogurte integral, requeijão, sobremesas tipo pudim de leite condensado 
- A mesma comida do resto da família, só que cortada em pedaços bem pequenos ou levemente amassada 
- Cereais matinais fortificados com ferro, mingaus 
- Carboidratos: pão, macarrão, arroz, batata. A farinha integral faz bem, mas use-a misturada com a farinha refinada, para a criança não ficar com a sensação de barriga cheia antes de ter comido tudo o que precisa. 
- Todas as frutas. Você já pode experimentar as mais ácidas, como abacaxi, e as vermelhas, como morango. 
- Além das hortaliças que já punha na sopa, você pode oferecer verduras no prato, como "arvorezinhas" de brócolis e couve-flor. 
- Fontes de proteína (ovos, agora já com a clara; carne moída ou cortadinha, frango, carne de porco, fígado e miúdos, peixes sem espinha, feijão, tofu). 
- Todos os tipos de suco. 
- Mel já pode ser dado, com frutas ou na colherinha. Prefira um mel de procedência conhecida. 

Quanto de cada coisa por dia: 
- Leite e derivados: 2 a 3 porções (1 porção = meio copo de leite, 10-20 gramas de queijo, 1 iogurte pequeno) 
- Cereais e grãos: 4 a 6 porções (1 porção = meia xícara de cereal, 1/4 de xícara de macarrão ou arroz, meia fatia de pão de forma ou meia bisnaguinha) 
- Fruta: 2 a 3 porções (1 porção = 1/4 de xícara, ou meia banana, meia maçã) 
- Hortaliças: meia xícara (chuchu, purê de cenoura, verduras cozidas etc.) 
- Proteínas: pelo menos 2 porções (1 porção = 2 colheres de sopa de carne moída ou picadinha; 1 ovo; meia xícara de feijão) 
- Suco: até 120 ml 

Dicas 
- Não dê muitas comidas novas ao mesmo tempo, para você poder ficar de olho em possíveis reações alérgicas
- Os engasgos ainda são um risco. 


Até mais....

A GRAVIDEZ DE 12 MESES


O conceito "Gravidez de 12 meses" aborda, entre outros aspectos, a importância da orientação médica durante a pré-concepção do bebê.


O conceito "Gravidez de 12 meses" - ou "One Year Pregnancy" - foi criado pelo ginecologista e obstetra Prof. Sérgio Peixoto, autor do livro "Pré-natal" que aborda, entre outros aspectos, a importância da orientação médica durante a pré-concepção do bebê. "O período pré-natal começa no momento em que o casal interrompe a contracepção e decide pela gravidez", define Dr. Peixoto.

Parao especialista, o ideal é que a gestação seja planejada pelo menos três meses antes da concepção, pois nesta fase é possível avaliar os cuidados e os riscos com a saúde da mãe, podendo diagnosticar enfermidades, compensar e equilibrar
doenças crônicas.

"Quando decidimos fazer uma viagem longa, nos planejamos. Procuramos um consultor, escolhemos o roteiro e cuidamos de todos os preparativos. Tudo isso para minimizar os riscos de qualquer problema e poder curtir a viagem. Com a gravidez é a mesma coisa: a concepção planejada pode trazer benefícios à saúde da mãe e do feto", compara o médico.

O aconselhamento médico é importante para criar um ambiente adequado à gestação. Inicialmente, são discutidos aspectos emocionais, como planos, motivações e expectativas que levaram o casal a decidir pela gravidez. Em seguida, é feita uma avaliação clínica e solicitados exames ginecológicos e gerais para rastrear doenças, como infecções, problemas cardíacos, disfunções endócrinas, hipertensão, DIABETES, entre outras.

Outros fatores a serem analisados são a atualização das vacinas e os hábitos de vida da paciente, como prática de exercícios, alimentação, stress, vícios, entre outros. "O entusiasmo é grande quando se está planejando engravidar, mas,
para a normal evolução da gravidez, é preciso que os pais estejam saudáveis antes de ela se iniciar", explica Dr. Peixoto.

O médico explica que o feto é mais sensível a danos nos três primeiros meses da concepção e que algumas situações anteriores à fecundação podem interferir no seu desenvolvimento. Os principais fatores de risco são idade da mãe, peso, genética, nutrição, atividade física, medicamentos em uso, tabagismo, álcool e drogas, alterações metabólicas e outros.

"A procura do obstetra apenas após o exame de gravidez positivo incorre na perda de uma etapa importante para ajuste das condições atuais da mulher e definição do melhor momento para a concepção", ressalta.


As posições para a gestante dormir


                   No geral, não há perigo em nenhuma posição, o importante é a gestante buscar a sua posição preferida e tentar, apesar do desconforto natural do final da gestação, ter uma boa noite de sono.Normalmente, até o quinto mês de gestação, as mulheres não têm dificuldade em achar uma posição confortável para dormir. A BARRIGA ainda pequena, até mesmo a posição de bruços é possível, sem nenhum risco de apertar o bebê ou causar desconforto.

O problema começa a aparecer depois do sexto mês de gestação, quando A BARRIGA já está bem grandinha. Nessa fase, o mais indicado é dormir virada para o lado esquerdo, o lado do coração. Isso porque essa posição favorece a circulação sanguínea e, consequentemente, o sangue flui melhor pelo cordão umbilical, enviando mais oxigênio e nutrientes para o bebê.

Conforme a gravidez avança e o bebê cresce, a posição de barriga para cima pode ser muito desconfortável para a gestante. Com o peso do útero, a veia cava fica comprimida causando mal estar e falta de ar. Mas basta mudar de posição e esses sintomas desaparecem.

Dormir virada para o lado direito pode dificultar um pouco a circulação do sangue deixando o bebê mais agitado, mas não oferece nenhum risco, além do desconforto momentâneo. Se a gestante acordar no meio da noite e perceber que está de bruços (de barriga para baixo), apesar do tamanho da barriga, também não há com que se preocupar, pois o bebê está bem protegido dentro do útero.

Uma posição para dormir no final da gravidez

O final da gestação é marcado pelas constantes azias, falta de ar e congestão nasal. Para aliviar esses sintomas e ter uma noite de sono com mais conforto, uma boa dica é dormir ligeiramente sentada, usando muitos travesseiros para elevar a cabeça. Os travesseiros também podem ser um bom aliado para evitar dores nas costas. A dica é colocar um no meio das pernas ao deitar de lado, o que deixa a coluna mais reta. Também vale colocar um no meio da barriga, outro para abraçar. Teste diversos tamanhos e formatos e veja o que melhor se encaixa no seu corpo.

O importante é a gestante buscar a sua posição preferida e tentar, apesar do desconforto natural do final da gestação, ter uma boa noite de sono.

O QUE É CURETAGEM E QUANTO TEMPO DEPOIS A MULHER PODE ENGRAVIDAR?

Normalmente a curetagem é realizada após um aborto e o tempo para tentar engravidar novamente pode variar de acordo com a recomendação médica

Curetagem é um procedimento médico utilizado para a raspagem da cavidade uterina. Normalmente, é realizado para retirar os restos placentários de um aborto. 

Também pode ser usado para diagnóstico, quando o tecido é retirado para análise das causas de um sangramento no endométrio, por exemplo. Porém, hoje em dia o método está sendo substituído pela histeroscopia, um exame de imagem realizado com câmera.

A curetagem é realizada no hospital e utiliza anestesia. A recuperação é rápida e a paciente pode receber alta no mesmo dia, a não ser que tenha tido um sangramento importante ocasionado pelo aborto.

Existem dois métodos de curetagem. A tradicional é feita com uma colher utilizada para raspar o interior do útero. A segunda opção é uma aspiração intrauterina que suga os restos da placenta. Esse método é mais moderno e há menos chances de lesar o útero e o endométrio.

A paciente submetida à curetagem tem um sangramento que tende a ir diminuindo e dura de 7 a 12 dias. "Se o sangramento for muito intenso, aumentar durante o período de recuperação ou a paciente tiver febre, é preciso investigar", alerta o Dr. Marcelo Steiner, membro da SOGESP, Associação de Ginecologia e Obstetrícia de São Paulo.

Quanto depois da curetagem a mulher poderá tentar engravidar novamente?

Teoricamente, depois da curetagem a paciente deve esperar pelo menos um ciclo menstrual, para que o endométrio sangre de maneira regular, para engravidar novamente. Alguns médicos mais cautelosos indicam que espere até 90 dias para o útero se preparar para uma nova gestação.

Embora a curetagem seja um procedimento simples é também invasivo e sempre há risco de causar algum tipo de lesão no útero, causando infertilidade ou maior dificuldade para engravidar. "Quanto mais curetagens realizar maior o risco de aborto nas futuras gestações, pois ela pode deixar pequenas cicatrizes no útero, aumentando as chances de ter problemas como a Placenta Prévia ou a Placenta de Baixa Inserção", afirma o Dr. Marcelo Steiner. "Embora atualmente as chances sejam bem pequenas, há também o risco de furar o útero durante o procedimento ou as paredes colarem uma na outra durante a cicatrização".


DICAS PARA EVITAR ASSADURAS NOS BÊBES


As assaduras em bebês são um incômodo e tanto. Além de deixar a pele dos pequenos irritada, vermelha, com ardência, coceira e dor podem ter como consequência prejuízos no sono e na alimentação.

Muitas mamães acham que as assaduras só aparecem na região das fraldas, mas não é só nessa área. Podem ocorrer em regiões mais quentes e em outras dobrinhas, como no pescoço e embaixo do queixo.

A principal causa da assadura é a umidade. Uma assadura inicial deve melhorar cerca de dois após o início do tratamento recomendado pelo médico (normalmente com os cremes tradicionais usados para prevenir a irritação à base de óxido de
zinco, vitaminas A e D, lanolina, calêndula e óleos). Se ainda assim a assadura persistir, ou tiver piorado, fale com o pediatra, pois pode ser algum outro tipo de infecção, como fungo ou bactéria, que exige um tratamento mais específico.

Algumas dicas valiosas para as mamães contra as assaduras:


  • Não é preciso dar banho no bebê a cada troca de fralda no caso de xixi. Um algodão umedecido com água morna é indicado para a higienização. O sabonete, mesmo sendo neutro, e lenço umedecidos retiram a camada de proteção da pele, propiciando a assadura.

  • No caso de cocô, o ideal é lavar o bumbum, mas apenas com aguá, sem o uso de sabonetes.

  • Deixe o bebê algum tempinho sem fraldas para evitar um pouco o atrito da fralda com a pele do bebê (a região fica úmida e quente em contato com a fralda).
  • Tente trocar a marca da fralda. A assadura pode ser por causa de alguma reação alérgica de algum componente da
         fralda.

  • Não use talco, a região ficará abafada e portanto, úmida, propiciando o aparecimento das assaduras.
  • Não deixe o bebê com a mesma fralda por muito tempo. Nem a fralda mais absorvente de xixi consegue deixar o bebê longe da umidade e consequentemente da assadura.
  • Alimente o bebê exclusivamente com leite materno nos primeiros meses. O leite materno faz com que as fezes e urina não se tornem tão ácidas, prevenindo assaduras.
  • Uso exagerado das pomadas para prevenção das assaduras pode ter efeito contrário. Deve ser passada uma fina camada de pomada, o exagero deixa a região sem "respirar", irritando ainda mais a pele do bebê.
  • Bebês maiores podem ter assaduras em decorrência de alergias alimentares. Por isso, quando introduzir a alimentação sólida, ofereça um alimento novo por vez, assim saberá se a assadura tem como causa alergia alimentar.


COMO LIVRAR MEUS FILHOS DAS CÓLICAS?

As mamães ficam desesperadas quando seus bebês choram compulsivamente e não há nada que os faça acalmar. Não é fome, pois ele mamou quase agora e não aceita o peito, nem fralda suja, já que acabou de tomar banho. Mamãe, isso pode ser cólica, algo normal e esperado.

As cólicas são comuns em bebês desde o nascimento, principalmente depois dos 15 dias, seguindo até os três meses de vida, normalmente ocorrem no mesmo horário. Raramente acontece em bebês com mais de seis meses de idade.

É uma sensação nova para o bebê e dói muito. O choro de cólica é estridente. Observe as seguintes características: o bebê fica inquieto, com rosto vermelho, fazendo caretas, se contorce e encolhe as perninhas até a barriguinha.

A cólica acontece por imaturidade do sistema digestivo do bebê. Essa imaturidade faz com que as paredes intestinais se contraiam e relaxem sem controle e isso pode resultar em gases e levar à cólica.

Causas - Outro motivo seria que agora o intestino está recebendo alimento e a digestão acelera seu funcionamento, provocando as cólicas. O movimento do intestino também precisa de um tempo para amadurecer e se coordenar.

O intestino do bebê é preparado para receber só o leite materno até os seis meses de vida. Esse leite pode acarretar em cólicas porque faz o intestino do bebê funcionar para digeri-lo.

Se o bebê receber outro tipo de alimentação nesse período, as cólicas podem ser piores, pois a digestão é mais difícil e requer maior trabalho do intestino. A fermentação do leite e de outros alimentos causa gases e é outro fator de cólicas.

A tensão ou o estresse do ambiente pode deixar o bebê tenso e agitado, acentuando a cólica. Pode verificar que as cólicas geralmente ocorrem ao fim do dia quando todos estão mais cansados. Se a mamãe fica nervosa, o bebê sente essa ansiedade e insegurança, por isso a mamãe tem que tentar ficar o mais tranquila possível e passar segurança para o seu bebê com muito amor e carinho.

Recadinhos importantes - O bebê pode engolir ar quando amamenta ou se alimenta. Engolir ar aumenta as dores por gases. Uma dor por gases pode ser a pior dor que seu pequeno já sentiu, por isso o choro que não cessa por nada. É importante colocar o bebê bem inclinado para se alimentar, arrotar após as mamadas e colocá-lo para dormir de lado.

Além da posição para alimentação e colocar o bebê para arrotar, há outras maneiras de prevenir a cólica. Fazer compressas mornas na barriga do bebê como colocar uma fralda aquecida ou bolsa com água morna (verifique a temperatura para não causar queimaduras), fazer ginástica com as perninhas do bebê como se ele estivesse "pedalando" e massagear A BARRIGA do bebê com as mãos aquecidas com movimentos circulares, todos esses procedimentos
podem ser realizados durante 2 minutos cada um, de 4 a 5 vezes por dia, eles ajudam o bebê a não ter cólicas ou aliviar a dor na hora das crises. Mas atenção, você não precisa aplicar todos os procedimentos como se fosse um rodízio. Aplique um procedimento, se ele já for suficiente você não precisa realizar os outros.

Para evitar o estresse, procure manter o ambiente calmo e quieto enquanto alimenta o bebê ou nos horários mais freqüentes da cólica e descubra formas de confortá-lo, cada bebê se sente seguro e amado do seu jeito.

Não é cientificamente provado que a alimentação da mamãe pode dar cólica no bebê que amamenta. Mas há muitos relatos de mães sobre isso. Fique atenta se perceber que quando come algum tipo de alimento seu bebê tem cólica. Evite esse alimento pelo menos até os três meses de vida do seu bebê. Os agressores mais comuns são laticínios, chocolate, cafeína, melão, pepino, pimentão, frutas e sucos cítricos e alimentos condimentados.

Na hora da crise o calor ajuda na liberação dos gases que provocam a cólica. Colocar o bebê barriga com barriga com você com as perninhas encolhidas, de barriga no seu antebraço, uma bolsa térmica com água morna na barriga do
pequeno ou massagear a barriguinha ajudam na eliminação da dor.

Como os homens têm a temperatura do corpo um pouco mais elevada que as mulheres pode ser que as cólicas se resolvam mais rápido quando o bebê é colocado na barriga ou no antebraço do papai ou quando é o papai que faz as massagens.

Nada de chá - Não faça uso de chás para resolver o problema. O chá pode provocar ainda mais cólica já que o intestino do bebê ainda está imaturo. Ou o chá simplesmente por ter um efeito calmante faz seu bebê dormir, mas não resolve a cólica. Só use remédios com prescrição médica.


PERDA DE LIQUIDO AMNIÓTICO

O líquido amniótico tem um papel muito importante na gestação. Além de envolver o bebê, ele possui funções muito importantes como amortecer choques e movimentos bruscos; não deixar o cordão umbilical ser comprimido, o que poderia acarretar diversos problemas para o bebê; manter a temperatura dentro do útero; ajudar na formação do sistema digestivo e respiratório, entre outras.

A perda do líquido amniótico é chamada de Oligoidrâmnio e não é tão rara. Cerca de 8% das grávidas têm oligoidrâmnio em algum ponto da gestação, normalmente no terceiro trimestre.

No decorrer da gravidez, a quantidade de líquido amniótico aumenta. Por volta de 34 a 36 semanas, é provável que uma
gestante tenha de 800ml a 1 litro de líquido dentro do útero. A partir daí, a quantidade de líquido começa a diminuir aos poucos, até o bebê nascer.

Existem duas maiores preocupações em relação a perda de líquido amniótico antes do terceiro trimestre da gestação. Como o líquido ajuda no desenvolvimento dos pulmões do bebê, a perda dele pode prejudicar o crescimento desses órgãos. Outra grande preocupação é o parto prematuro. 

A quantidade de líquido que existe no útero pode ser medida por meio de ultrassonografia. Em alguns casos, a partir do terceiro trimestre, se o líquido estiver muito baixo, o médico pode decidir que o bebê se desenvolverá melhor fora do útero do que dentro dele e antecipar o parto.

Diversos fatores podem ajudar a mamãe a perceber que está perdendo líquido amniótico. As gestantes devem ficar atentas aos sinais, principalmente as hipertensas, diabéticas ou que tenham lúpus. Se começar a perder líquido pela vagina ou se o bebê não se mexe com a frequência de antes, é bom procurar um especialista.

Quando o oligoidrâmnio ocorre no terceiro trimestre da gestação não exige nenhuma providência e o médico só ficará acompanhando a gravidez mais de perto. As causas da redução de líquido nem sempre são conhecidas. A diminuição do volume da água é mais observada em épocas de calor, o que pode estar relacionado à desidratação da mãe. Por isso, é importante tomar bastante líquido, fazer repouso e talvez o seu médico recomende banhos submersos.

Assim que identificada a causa, o oligoidrâmnio tem tratamento específico, ele pode ocorrer por ruptura parcial de bolsa, problemas na placenta, anomalias do bebê, síndrome da transfusão feto-fetal e medicamentos que a mamãe ingere.


Achei um piolho na cabeça do meu filho: o que fazer?

Veja como identificar e tratar a infestação por piolhos na cabeça da criança

Com crianças em idade escolar a preocupação com esse inseto inimigo deve ser
redobrada. Isso porque o piolho é um inseto que se reproduz rapidamente e o seu filho pode transmiti-lo para outras crianças e adultos, inclusive você. 

A infestação ocorre mais em crianças, principalmente nas que frequentam escolas e estão em contato com outras crianças. Não tratar a pediculose capilar infantil (infestação por piolhos) pode acarretar mau desempenho escolar por causa da coceira, noites mal dormidas e, nos casos mais graves, anemia provocada pela hematofagia desses insetos.

Antes de tudo certifique-se que o que você encontrou na cabeça de seu filho é realmente piolho: inspecione a região com um pente fino a procura de lêndeas vivas (grudadas no cabelo bem pertinho do couro cabeludo) ou piolhos circulando. Às vezes caspas, resíduos de condicionador ou pequenas descamações podem ser confundidos com o bichinho.

Tendo a certeza que é o piolho converse com o seu pediatra sobre o melhor tratamento para o seu filho.  Há casos em que apenas o tratamento tópico através de shampoos ou cremes especializados antipiolhos com pentes finos já são o suficiente. Entretanto, como o período de incubação dura de 8 a 10 dias, o ideal que este método seja repetido no nono dia depois da primeira aplicação.

É importante nunca aplicar produtos desconhecidos, tóxicos ou inflamáveis na cabeça da criança, porque eles são absorvidos pelo couro cabeludo, ou podem causar acidentes ou intoxicações devido ao cheiro. 

Em casos de infestações persistentes que não respondem a nenhum tratamento, o médico pode receitar um medicamento por via oral.

Sintomas da pediculose capilar (infestação por piolhos)



  • Coceira intensa no couro cabeludo;
  • Feridas causadas pelo ato de coçar;
  • Marcas visíveis deixadas pelas picadas de
         inseto;
  • Aparecimento de ínguas e infecções secundárias
         nos casos mais graves de infestação.

Recomendações

  • Examine com frequência a cabeça das crianças;
  • Verifique se cílios e sobrancelhas também não
         estão afetados pelo inseto;
  • Troque e lave com regularidade a roupa de uso
         pessoal e a de cama dos portadores de pediculose com água quente. O mesmo
         deve ser feito com a roupa de todas as pessoas que moram na mesma casa;
  • Não use querosene para matar os piolhos e
         retirar as lêndeas, porque é um produto tóxico;
  • Instrua as crianças para não usarem escovas de
         cabelo ou bonés dos colegas de escola;
  • É imprescindível secar bem os cabelos. Este é
         um truque que impede a reinfestação, porque as lêndeas não gostam de calor
         nem de cabelos secos;
  • Não se esqueça de que o tratamento da
         pediculose deve abranger todas as pessoas que convivem no mesmo espaço.
  • Sempre converse com o seu pediatra a respeito
         do tratamento mais adequado para a idade do seu filho.

Meu filho anda com mau hálito.

O que pode estar causando isso?

Crianças saudáveis (e adultos também!) podem às vezes apresentar mau hálito ou halitose. Veja a seguir alguns dos principais motivos que levam a isso:


Higiene bucal ruim: é normal que bactérias vivam na nossa boca e interajam com partículas de comida localizadas entre os dentes, na gengiva, na língua e até na superfície das amígdalas. Isso pode levar ao mau hálito, especialmente se a comida ficar parada nesses lugares por muito tempo (na falta de uma boa escovação para removê-la).
Cáries, tártaro e abscessos dentários podem provocar mau hálito em crianças de qualquer idade, ao contrário da gengivite, mais comum de causar o problema em adultos.


  • Boca seca: se seu filho
         respira pela boca -- por causa de um nariz entupido, por exemplo --, as
         bactérias na região tendem a crescer mais livremente.

  • Corpo estranho: uma ervilha,
         feijão, pequeno brinquedo ou qualquer outro objeto estranho que seu filho
         tenha colocado na boca pode causar mau hálito. Isso é especialmente comum
         entre crianças pequenas, que adoram colocar coisas onde não devem!

  • Chupar dedo ou chupeta:
         tanto o dedo quanto a chupeta podem ficar mau cheiro, que passa para a
         boca, por causa da exposição contínua a saliva e bactérias bucais.
         Chupetas também podem acumular resíduos alimentares.

  • Doença ou alergia: às vezes
         sinusite, amigdalite ou até alguma reação alérgica podem levar ao
         problema. Crianças com refluxo também
         tendem a ter um hálito com odor forte. Se esse for o caso, a criança
         provavelmente terá outros sintomas, como desconforto depois de comer.

  • Alimentos fortes: cebola e
         alho, por exemplo, podem temporariamente causar mau hálito enquanto estão
         sendo processados pelo corpo.


DICAS PARA AS GESTANTES

PARTE 2


Você já deve estar chegando na reta final e seu bebê já está a caminho...então vamos para as dicas finais.

1-     Arrume a bolsa do bebê, se sua gestação é de risco desde os 7 meses ela deve estar pronta, se não arrume ela quando chegar no fim do oitavo mês.

2-     Certifique-se onde você irá ganhar o seu bebê, porque se for público tudo está incluso, mais se for particular, até mesmo o algodão é cobrado e você deverá estar ciente de que é um valor alto o parto em um hospital particular, é cobrado equipe médica, sala de cirurgia, medicamentos, internação, alimentação, procure se informar pra que não seja pego de surpresa com a conta final, porque a verdade é uma só: com a chegada deles uma boa parte do seu orçamento ficará compromissado por quase toda sua vida. Se for plano de saúde, verifique com o mesmo se ele atende o hospital que você quer dar à luz e carências, seja prudente pra que um dia especial não se torne marcante por conta dos empecilhos e más surpresas.

3-      Verifique com a maternidade que você dará a luz, a lista que eles pedem do que tem que ser levado para o dia do parto. Porque cada um tem sua lista, não leve somente o que você acha que tem que levar, porque pode sobrar itens ou faltar.

4-      Arrume a sua bolsa. Leve o essencial e prático: sutiã que facilite a amamentação ( vale lembrar que tem hospitais que não aceitam aquele sutiã de amamentação, que você retira uma parte de onde fica o bico do peito e depois que amamenta coloca no lugar, porque quando o peito está muito cheio ele acaba não só marcando como petrificando o lugar que as vezes por estar muito maior ele aperta o local) mais que é prático é,rsrs, calcinha de cintura alta, beeem alta, porque se seu parto for uma cesárea quanto mais alta a cintura da calcinha menos incômodo sentirá, camisolas que as deixe a vontade, lembrando que você receberá visitas então tem que deixar você a vontade e não com vergonha de estar tão nua, roupa pra sair da maternidade, kit de higiene pessoal ( escova de dente, creme dental, sabonete, shampoo, escova de cabelo e etc.), chinelo ou pantufa como achar melhor, se for uma mamãe vaidosa leve sua maquiagem, secador, uma cinta especial para pós parto ( converse com seu obstetra ), meias porque dependendo da estação pode estar frio e a mala que você pode combinar com a do bebê.

5-      Você pode ser organizada e prática: separe suas roupas em saquinhos com seu nome e dia, assim tanto você como quem estiver no quarto com você achará tudo mais fácil. Isso vale para a bolsa do bebê também.

6-      Se for uma cesárea programe seu dia e fique tranquila pra que tudo possa correr bem. Geralmente se tem data marcada, então procure estar bem e leve pra que seu bebê venha ao mundo de forma agradável, tranquila e harmoniosa. Se for normal deixe tudo sempre em ordem porque a bolsa quando estoura pega a mamãe de surpresa, pelos cálculos seu e do seu obstetra você terá mais ou menos uma base de quando irá acontecer, então evite sair pra lugares longes da maternidade, evite aborrecimentos e evite bater perna, e vença a ansiedade...ahhh e procure estar sempre com alguém nessa reta final.

7-      Não esqueça de levar para a maternidade o enfeite que você quer colocar na porta da maternidade, na correria já vi mamães esquecendo, coloque junto as bolsas.

8-      Antes do momento que marcará sua vida, mesmo que seja o primeiro ou terceira gestação, cada nascimento é único, portanto faça uma oração pedindo a Deus que proteja seu filho, que consagre as mãos da equipe médica e dê a cada um deles sabedoria pra fazer até o que estava para dar errado dar certo. Peça a Deus que guarde a vida do bebê e a sua. Peça a Ele que dê a você condições de ser uma boa mãe e sabedoria para cria-lo.

Eu te desejo um bom parto e que Deus esteja com você.

Beijinhos.


Cantinho da Mamãe

Todas as mamães deveriam refletir sobre o que vai ser falado logo abaixo. Temos que ser um referencial na vida de nossos filhos. Que o maior exemplo que eles possam ter seja de dentro de nossas casas. Vivendo de acordo com o que ensina, sendo um modelo com o qual o filho possa aprender “captando” a essência de um viver piedoso (Deuteronômio 4:9, 15, 23; Provérbios 10:9, 11:3; Salmos 37:18, 37).

A Bíblia nunca ordena que todas as mulheres devam ser mães. Contudo, diz que aquelas que o Senhor abençoa e se tornam mães devem tomar seriamente tal responsabilidade.

As mães têm um papel único e crucialmente importante nas vidas de seus filhos.

A maternidade não é um trabalho ou tarefa desagradável.

Da mesma forma com que uma mãe gera seu filho durante a gravidez, e da mesma forma com que a mãe alimenta e cuida de seu filho durante a infância, as mães têm também um papel constante na vida de seus filhos, adolescentes, jovens adultos e até filhos completamente adultos.

Enquanto o papel da maternidade deve se transformar e se desenvolver, o amor, cuidado, educação e encorajamento que uma mãe dá nunca devem terminar. Ensina a criança o caminho que deve andar e ate quando envelhecer não se desviara dele. “Provérbios 22:6”.

Deus nos abençoe.

DICAS PARA AS GESTANTES

Parte 1:

1-      Cuide-se e vença a ansiedade, quando descobrimos a gravidez a vontade que da é sair por ai comprando aquelas roupinhas lindas e tudo que tiver nas vitrines pra nosso bebê, mais vá com calma você acabou de descobrir, tem outras coisas que serão prioridades antes disso.

2-      Marque uma consulta e comece seu pré-natal com um obstetra de preferência que você já tenha boas informações, pois ele será muito importante por meses e ate anos. Siga passo-a-passo o que ele te disser.

3-      Espere a confirmação do sexo do bebe, pois é frustrante sair comprando tudo de uma cor e depois descobrir que não era o que estava achando.  Existe um exame chamado  (sexagem fetal) ele consegue ver o sexo do bebê com apenas 8 semanas de gestação, pra alguns cabe no bolso mais pra outros é um valor salgado e que muitas das vezes você por não controlar a ansiedade paga e sendo que o dinheiro que você gasta nele poderia ser investido em outra coisa pra seu filho.

4-      Quando souber o sexo do bebê se controle e compre o que for necessário, porque ele vai crescer tão rápido que quando pensar em colocar aquela roupinha já não cabe mais, acreditem eles crescem muito todo dia.

5-      Tem uns sites de acompanhamento gestacionais muito bons e que vão ajudar você semana após semana e tira muitas duvidas das mamães de primeira viagem, super indico.

6-      Se você for uma das que precisam fazer repouso durante a gravidez OBEDEÇA, o sacrifício de hoje garantira a vida do seu bebê, vai passar rapidinho, não se frustre porque não pode sair pra fazer o enxoval, existe solução pra tudo, faça sem sair de casa, olhe as lojas na internet perto de onde você mora veja o que gostou ligue na loja e peça pra vendedora separar, explique sua situação, elas entenderam e peça pra alguém ir buscar pra você, problema resolvido.

Em breve mais dicas para as gestantes....curta tudo, passa rápido e depois nos lembramos muito pouco.

Beijinhos.